terça-feira, 26 de outubro de 2010

Por onde ir.

Ontem escrevi um bocado aqui, mas quando mandei postar deu um erro. Tentei voltar a escrever mas as crianças estavam em casa, eu ia levar Arthur ao médico e o tempo foi embora. Não era pra postar mesmo, acho que porque eu tava numa recaída daquelas meu amiguinho aqui não deixou que eu publicasse as linhas de ontem. O título era QUEM SOU EU?
Hoje é um novo dia, e com ele novos pensamentos, novas expectativas.
Continuo com muitas dúvidas sobre o que fazer. A incerteza se estou caminhando no rumo certo com minhas ideias me atormenta mais a cada dia. Ricardo me disse que eu estava tendo um tempo que eu nunca tive, concordo com ele, e acredito que é justamente por isso que estou tão apreensiva em aproveitá-lo da melhor maneira possível, pois é muito difícil que ele volte um dia.
Tenho muita inveja da idade de Victor, meu filho mais velho... a idade onde você pode errar, ir pra frente e depois voltar atrás sem grandes prejuízos, não gostar de uma coisa e deixar pra lá e ter tempo de recomeçar sem pressa, ver que tem um futuro longo pela frente.
José Ricardo me perguntou um tempo atrás o que eu havia perdido e gostaria de ter de volta, respondi que era a infância. Na ocasião justifiquei a ele que era a fase da vida onde não temos obrigações, responsabilidades carregadas, preocupações, temos nossos pais pra resolverem tudo pra gente, mas hoje vejo que não era por isso, e sim porque o futuro é tão longo e distante e como eu praticamente não tive adolescência, busquei logo a grande responsabilidade de ser mãe, hoje sinto falta desse período de estar sem compromissos que pra mim foi tão rápido. Mas tenho consciência que não posso ter esse tempo de volta hoje, não tenho mais 14 anos e um grande futuro me esperando, preciso fazê-lo acontecer.
Estou correndo atrás dele, o danado tá me driblando, se fazendo de difícil, mas eu adoro jogar e sou persistente, não vou desistir, só espero não estar cansada quando encontrá-lo.

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