quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Enquanto o sono não vem...

Ontem a noite foi um tanto longa. Tive um dia bem cheio fazendo umas coisas pra casa da praia, acho que estamos terminando os preparativos pra o verão, finalmente!
Ricardo está em Belo Jardim, as crianças foram dormir, meu computador chegou, graças a Deus, mas o sono não...
Assitir jogo sozinha não dá, tentei ver o Pan mas não me concentrava, assim fui navegar um pouco e quando voltei pra TV estava começando Jô. Resolvi assistir. Um dos convidados era Osvaldo Montenegro. Sempre achei que ele era uma pessoa diferente, não só pelas letras das músicas mas pelo estilo, jeito, sei lá, tinha uma impressão dele já previamente definida e ontem após assistir à entrevista confirmei algumas definições e me surpreendi com outras.

Me diverti quando ele contou que passou um tempo sendo outra pessoa. Pensei: como assim?
Ele cortou os cabelos, tirou a barba, adotou outro nome, foi morar em Vitória se passando por um sociólogo, queria conhecer gente e descobrir como seria se fosse outra pessoa kkkk. Achei isso muito louco e ao mesmo tempo muito desafiador e interessante.
Ele entrevistava pessoas pra conhecê-las e assim tentar se encontrar. Numa festa, ele estava de paquera com uma moça e durante a conversa ela colocou um disco dele, naquele momento ele ficou paralisado, se despediu dela e voltou a ser 'ele' mesmo. Nunca mais encontrou com ela e voltou à sua vida.
Fiquei imaginando que nome eu me daria, que profissão eu iria exercer? Onde eu iria morar? Fiquei pensando nisso e em tantas outras dúvidas e o sono chegou sem que eu percebesse. Não sei que horas o relógio marcava, mas dormi o sono dos justos, tive uns sonhos que não recordo, mas sei que os tive.
Acordei cedo com o movimento dos meninos pelo corredor, voltei a cochilar e levantei mais tarde com o corpo leve mesmo depois de uma noite bem curta.
Já conversei com Victor pelo facebook depois de 6 dias, aliviei um pouco as preocupações mas a saudade aumenta a cada dia, mas isso faz parte. Encontrei também no face com um amigo querido de infância, relembramos coisas tão boas que o peito chegou a arder se saudades... isso também faz parte da vida!
Aqui estou eu, fracamente ainda pensando em quem eu seria, pra onde eu iria, o que eu seria se tivesse essa oportunidade.

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