quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Coisas da vida

Acompanhando as tarefas diárias de Arthur, meu caçula, observei que ele ficava balançando as pernas sem parar, isso mé dava um nervoso... a letra ficava tremida, tinha a impressão de que ele não conseguia ver direito as palavras porque estava sempre em movimento. Eu dava bronca nele, mas parei e comecei a mudar de tática.
Pensei: vou deixar ele à vontade e ver como sai a tarefa.
Relaxei! Ele tá fazendo tudo bem direitinho, caprichando na letra, claro que às vezes eu preciso chamar a atenção pra isso, mas no geral a coisa tá andando bem. Fico do lado enquanto ele estuda e me pego rindo sozinha, é muito engraçado. Ele começa a tarefa sentado de frente pra mesa de estudos, ok, mas depois começa a balançar as pernas, fica procurando a lixeira que tem embaixo da mesa e quando encontra fica balançando ela com os pés, achando pouco depois fica de joelhos na cadeira! Eu fico impressionada, como ele consegue se concentrar?
Ele nunca foi uma criança calma, quieta, nunca assistia a um filme todo, era por etapas. Hoje em dia ele assiste, joga video-game que ele também não gostava, conversa muito, tem um papo que derruba avião kkk.
Fico um pouco receosa com essa falta de concentração dele, ele tá bem na escola, tem muitos amigos lá e a professora me disse que ele é comportado na sala de aula, com algumas exceções claro!
Ele me fez perceber como as pessoas são diferentes, enquanto José Ricardo é extremamente concentrado em suas coisas, organizado, Arthur me provou, do seu jeito irreverente, que atinge seus objetivos sem se estressar, relaxado, porém tem senso de responsabilidade, fato que eu concluí ser o eixo do sucesso dele.
De qualquer forma vou continuar no pé! Preciso que ele perceba que está sendo monitorado, que as coisas não são exatamente como ele pensa ainda....
Vivendo e aprendendo kkkk.  

2 comentários:

  1. Oi Cynara!
    Vim olhar seu blog hoje e vou estrear fazendo um comentário, ok?
    Seu texto me lembrou do nosso avô Lero. Ele dizia que cada filho é igual a um dedo, ou seja, todos diferentes e igualmente importantes. Concordo plenamente com ele, que mesmo sem muito estudo, tinha a sabedoria que a vida dá. Bateu uma saudade...
    Bjs.
    Fabíola

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  2. Oi Fabíola que bom que um pequeno comentário de minha rotina lhe trouxe boas lembranças, pois lembrar de vô Lero, mesmo que seja com saudade é sempre bom. E isso prova que a experiência é uma das melhores professoras. Bjs.

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